terça-feira, 23 de setembro de 2014

Olhos de vidro

Ele brincou assim
Como quem nada quer
Mãos e olhos
Homem e mulher
Então percebi
Através dos olhos de vidro
Que não era inocente
Brincadeira nem nada
Fagulha
Fogueira
Pensamentos em devaneios
Flashes, quadros, mente...  
Calor transferido
Das mãos quentes que aconchegam
Mirada
Um cochichar sem palavras
Mas que disse tantas coisas...
Abraço apertado de despedida
Vontade de ficar
Quem sabe aproveitar um pouco mais
Minutos, segundos
Quem sabe chegar mais perto
Estreitar ainda mais o abraço
Sentir seu hálito quente mais perto
Mais perto, mais perto...
E sentir o frescor das gotas
Que molham o deserto.

Malu Aguiar

2 comentários:

  1. Belo pensamento, adorei! Continue escrevendo, Gosto dos seus contos e poesias. Bjs

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    1. Obrigada baby! Continuarei, enquanto houver inspiração. rsrs
      Bjs

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